
Amigo,
chegas agora,
Do
mundo de sombra e dor,
Para
o banquete sublime
De
luz do Consolador.
Já
sei que sentes o fogo
Da
crença e da devoção,
Desejando
desdobrar
O
esforço de salvação.
Vibra
na paz de tua alma
O
desejo superior,
De
espalhar em longos jorros
A
fonte de teu amor.
Mas,
ouve. Acalma a ansiedade,
Porque
no mundo infeliz,
Cada
qual tem sua chaga
Em
vias de cicatriz.
Nesse
número de enfermos,
Não
te esqueças de contar
Os
próprios irmãos do sangue
Que
o céu te manda ajudar.
Todo
esse fogo da fé
Não
desperdices a esmo,
Busca
aplicar seu calor
Na
perfeição de ti mesmo.
Tão
grande é o penoso esforço
Da
última redenção,
Que
não basta uma só vida
Pela
própria conversão.
Acham
muitos que a doutrina
Para
ensinar ou vencer,
Precisa
de certos homens
Do
galarins do poder.
Mas,
eu suponho o contrário.
Em
seu anseio de luz,
O
homem é que precisa
Da
doutrina de Jesus.
Em
se tratando de crenças,
Nunca
venhas a olvidar
Que
o Sol nunca precisou
Dos
homens para brilhar.
Fala
pouco. Pensa muito.
Sobretudo,
faze o bem.
A
palavra sem a ação
Não
esclarece a ninguém.
Não
guardes muita ansiedade
Se
o Evangelho te conduz.
Lembra
que dura há milênios
A
esperança de Jesus.
***
Espírito:
Casimiro Cunha
Médium:
Chico Xavier
Livro:
Cartas do Evangelho
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