O Arrebol Espírita

terça-feira, 29 de setembro de 2015

PAULO e ESTEVÃO - O Livro.





“Quem nada tem, ainda possui o coração para dar.”

Em toda parte há tendências à ociosidade do espírito e manifestações de menor esforço. Muitos discípulos disputam as prerrogativas de Estado, enquanto outros, distanciados voluntariamente do trabalho justo, suplicam a proteção sobrenatural do céu. Templo e devotos entregam-se, gostosamente, às situações acomodatícias, preferindo as dominações e regalias de ordem material.

Observando esse panorama sentimental é útil recordamos a figura inesquecível do Apóstolo generoso.

Muitos comentaram a vida de Paulo; mas, quando não lhe atribuíram certos títulos de favor, gratuitos do céu, apresentaram-no como um fanático de coração ressequido. Para uns, ele foi um Santo por predestinação, a quem Jesus apareceu, numa operação mecânica da graça; para outros, foi um espírito arbitrário, absorvente e ríspido, inclinado a combater os companheiros, com vaidade quase cruel.

Não nos deteremos nesta posição extremista.

Queremos recordar que Paulo recebeu a dádiva santa da visão gloriosa do Mestre, às portas de Damasco, mas não podemos esquecer a declaração de Jesus relativa ao sofrimento que o aguardava, por amor ao seu nome.

Certo é que o inolvidável Tecelão trazia o seu ministério divino; mas, quem estará no mundo sem um ministério de Deus? Muita gente dirá que desconhece a própria tarefa, que é insciente a tal respeito, mas nós poderemos responder que, além da ignorância, há desatenção e muito capricho pernicioso. Os mais exigentes advertirão que Paulo recebeu um apelo direto; mas, na verdade, todos os homens menos rudes tem a sua convocação pessoal a serviço do Cristo. As formas podem variar, mas a essência ao apelo é sempre a mesma. O convite ao ministério chega, às vezes, de maneira sutil, inesperadamente; a maioria, porém, resiste ao chamado generoso do Senhor. 
Ora, Jesus não é um Mestre de violências e se a figura de Paulo avulta muito mais aos nossos olhos, é que ele ouviu, negou-se a si mesmo, arrependeu-se, tomou a cruz e seguiu o Cristo até ao fim de suas tarefas materiais. Entre perseguições, enfermidades, apodos, zombarias, desilusões, deserções, pedradas, açoites e encarceramentos, Paulo de Tarso foi um homem intrépido e sincero, caminhado entre as sombras do mundo, ao encontro do Mestre que se fizera ouvir nas encruzilhadas da sua vida. Foi muito mais que um predestinado, foi um realizador que trabalhou diariamente para a luz.

O Mestre chama-o, da sua esfera de claridades imortais. Paulo tateia na treva das experiências humanas e responde: - Senhor, que queres que eu faça?

Entre ele e Jesus havia um abismo, que o Apóstolo soube transpor em decênios de luta redentora e constante.

Demonstrá-lo, para o exame do quanto nos compete em trabalho próprio, a fim de ir ao encontro de Jesus, é o nosso objetivo (neste livro). 

Outra finalidade neste esforço humilde reconhecer que o Apóstolo não poderia chegar a essa possibilidade, em ação isolada no mundo. 

Sem Estevão, não teríamos Paulo de Tarso. O grande mártir do cristianismo nascente alcançou influência muito mais vasta na experiência paulina, do que poderíamos imaginar tão só pelos textos conhecidos nos estudos terrestres. A vida de ambos está entrelaçada com misteriosa beleza. A contribuição de Estevão e de outras personagens desta história real vem confirmar a necessidade de e a universalidade da lei de cooperação. E, para verificar a amplitude desse conceito, recordemos que Jesus, cuja misericórdia e poder abrangiam tudo, procurou a companhia de doze auxiliares, a fim de empreender a renovação do mundo. 

Alias, sem cooperação, não poderia existir amor; e o amor é a força de Deus, que equilibra o Universo.

Desde de já, vejo os críticos consultando textos e combinando versículos para trazerem à tona os erros do nosso tentame singelo. Aos bem-intencionados agradecemos sinceramente, por conhecer nossa expressão de criatura falível, declarando que este livro modesto foi grafado por um Espírito para os que vivem em espírito; e ao pedantismo dogmático, ou literário, de todos os tempos, recorremos ao próprio Evangelho para repetir que, se a letra mata, o espírito vivifica.

Oferecendo, pois, este humilde trabalho aos nossos irmãos da Terra, formulamos votos para que o exemplo do Grande Convertido se faça mais claro em nossos corações, a fim de que cada discípulo possa entender quanto lhe compete trabalhar e sofrer, por amor a Jesus Cristo.

Pedro Leopoldo, 08 de Julho de 1941.

***
Texto extraído do livro "Paulo e Estevão". Ditado pelo espírito Emmanuel e psicografado pelo médium Chico Xavier.

Baixar Livro:
http://www.oconsolador.com.br/linkfixo/bibliotecavirtual/chicoxavier/pauloeestevao.pdf



quinta-feira, 17 de setembro de 2015

O MEU CURRÍCULO


Fui ferramenteiro no tempo que ainda se lascava a pedra, muito embora preferisse furtar as já construídas pelos outros...
Depois fui pastor de ovelhas, que sofria duras punições de meu senhor por não conseguir impedir o furto dos animais do rebanho.
Também fui agricultor, quando já se usava o auxílio dos animais para esta tarefa, mas como abusava desses seres indefesos...
Fui senhor de terras, onde homens, servos, eram tratados como os meus animais de outrora...
Depois, fui escravo no Egito, e a pirâmide de Maslow conheceu a minha dor.
*
Mas, os tempos mudaram, as coisas tornaram-se outras. 
Fui taverneiro e comercializava cerâmica na Suméria, pelos quais patrocinei uma vida de muitas festas e regalos, mas era solícito para com um pobre leproso.
*
Fui senador em Athenas, por ser muito rico em Nemea, onde demandei junto ao governador à que se fizesse furar os olhos dos criminosos...
Depois, cego, mendiguei meu pão nas ruas da Galiléia. Foi ali que um "advogado", chamado Jesus, disse que eu não havia cometido crime algum, mas que estava apenas executando sentenças divinas por débitos de outrora; e, piedoso, anulou a sentença me restaurando a visão.
Também fui sacerdotisa Celta, mais confusa do que competente, tanto para o mal quanto para o bem.
*
Na Dália, fui um sapateiro machista, agressor de mulheres e que delatava os afeminados para as autoridades eclesiásticas os levarem a fogueira...
Depois, como curtidor, eu mesmo fui queimado vivo, por um romance com um mago de Oldi.
Também, em Alexandria, fui um pobre zelador de cavalos, que tinha cinco filhos deformados.
*
Já fui tanta coisa nesta terra… 
Como bispo de Praga, perseguia os cristãos para lançá-los às feras; 
Como rainha em África, uma tirana perversa; 
Como juiz, no Colorado, um vilão! 
Mas...
Como lenhador, fui devorado por tigres quando caçava em Sumatra; 
Como escrava, vivia acorrentada e comia como uma porca, sobre as palhas de uma senzala no Brasil;
E, como prisioneiro, conheci injustamente o degredo da “Ilha do Diabo”, na Guiana Francesa, onde Henri Charrière me viu enlouquecer.
Só que Jesus voltou!
Aquele advogado que me absolveu na Galiléia cumpriu mesmo a sua promessa. E agora, com sua infinita misericórdia e com seu amor bendito, restaurou não só a minha visão, mas também a minha mente, para que pudesse conhecer a trindade da sua nova revelação, que esclarece e estabelece consciência para a verdadeira Justiça Divina
Lei de Reencarnação, Lei de Causa e Efeito e Lei do Progresso
Hoje, ciente desta nova revelação, venho tentando errar menos para acertar mais e assim construir um futuro com menas dor e mais alegria.

"Digo a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo".
“...mas quem beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede. Pelo contrário, a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna".
– JESUS.
“As reencarnações são os degraus pelos quais o ser se eleva e progride.”
- ESPÍRITO: EMMANUEL.
"Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei."
- ALLAN KARDEC
***
Reflexão pessoal, inspirada nos depoimentos dos Espíritos Infelizes relatados no livro O Céu e o Inferno (ou a Justiça Divina) – Autor: Allan Kardec - Baixar Livro: http://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/138.pdf


(a)  RONALDO COSTA (O Arrebol Espírita)

PARABÉNS BISPO EDIR MACEDO!


“Gays também são bem-vindos à Universal, diz bispo Macedo.” -Jornalista Ricardo Feltrin.

UOL – Em um recente programa “Palavra Amiga”, o senhor fez um pronunciamento claro de que não é contrário aos gays, e que não faz nenhuma crítica a orientação sexual porque o próprio Jesus nunca o fez também. Isso significa que a Universal aceita de braços abertos os gays como fieis, sem querer mudar o comportamento deles?
Bispo Edir Macedo – A Universal sempre aceitou e aceita todos os homossexuais, como acolhe a qualquer ser humano do jeito que ele é. Nossa missão é pregar o Evangelho a TODA CRIATURA [Nota: ênfase do próprio bispo], independentemente do que ela é, faz ou deixa de fazer. São criaturas humanas que carecem de conhecimento do Evangelho como quaisquer outras.
UOL – Como a Igreja Universal e o senhor veem essas teses (ou tentativas) de “conversão” ou “cura” de gays, que ocorrem com frequência em outras igrejas evangélicas?
Bispo Macedo – A conversão não depende de bispos , de pastores e da Universal. É uma obra exclusiva do espírito de Deus. Como disse, nossa missão é pregar o Evangelho. O resto fica por conta de Deus.
UOL – A Universal, portanto, não considera a homossexualidade um pecado?
Bispo Macedo – A Universal está 100% de acordo com a Bíblia, o que significa que considera que homossexualismo não é maior ou menor que qualquer outro pecado.
UOL – Em sua pregação (no programa “Palavra Amiga”), o senhor citou Jesus. Ou seja, o Novo Testamento. Só que a Universal também faz uso da pregação o Velho Testamento, que faz restrições à homossexualidade, não é mesmo? Como a igreja se situa nesse sentido? Afinal, é o Novo ou o Velho Testamento que contam?
Bispo Macedo – Tanto o Velho quanto o Novo Testamento condenam essas práticas. Entretanto, o Senhor Jesus não veio para condenar, mas pra salvar. Cremos que o Senhor Jesus deu um exemplo de mensagem para todos os pecadores: Não incriminou ninguém, exceto os RELIGIOSOS HIPÓCRITAS.
***
Num livro sagrado, o Alcorão, onde se lê: “Aquele que tiver misericórdia com a vida até mesmo de um Pardal, Allah terá misericórdia dele.”, homens, crués assassinos, justificam seus crimes.
Noutro livro sagrado, a Bíblia, onde se lê: “Aquele que não comete erros que atire a primeira pedra” e “Ama a teu próximo como a ti mesmo”, homens, falsos, julgam, condenam, e tratam pessoas como diferentes.
Sobre estes tipos de religiosos o sagrado Alcorão faz menção: “Não vistes que Allah vos submeteu o que há nos céus e o que há na terra, e vos colmou de Suas graças, aparentes e latentes? E dentre os homens, há quem discuta acerca de Allah, sem ciência nem orientação e nem Livro luminoso.”
Por isso, lanço mão do uso de também texto sagrado (Eclesiastes III) que nos ensina que para tudo há um tempo, como para rir e para chorar, para repetir aqui, em linguagem própria e atual, a perpétua advertência do Mestre: Ai de vocês “Fariseus” dos tempos modernos, que se dizem espíritas, evangélicos, católicos, umbandistas e outros mais, mas que não querem conhecer o Amor e nem permitem que os outros o conheçam. A Justiça Divina os espera!
Para finalizar, resumo aqui as benditas falas de nosso irmão Edir Macedo na seguinte frase:
DEUS NÃO ENVIOU O SEU AMOR (JESUS) PARA ESCOLHER ALGÚNS HOMENS NA TERRA, MAS PARA ACOLHER A TODOS!

“Pois Eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E esta é a vontade do Pai, o qual me enviou: que Eu não perca nenhum de todos os que Ele me deu, mas que Eu os ressuscite no último dia.” - Jesus.

Que a Luz Divina de Deus, personificada em nosso Senhor Jesus, nos ilumine a todos.

Que assim seja!