“ A
Mente Divina pode querer comunicar-se com mentes finitas manipulando
o mundo dos homens e das coisas de forma que a mente particular,
destinada a ser atingida neste momento, considere significativa.”
- Aldous Huxley -
- Aldous Huxley -
Um dos
lugares que mais me sinto bem quando frequento é o Cemitério. Nunca
entendi o porquê das pessoas terem tanta aversão a morada última.
Alguns me dizem: “Por ser fantasmagórico, por estar ligado ao fim
da vida... à morte”. Ora, se é fantasmagórico é porque tem
fantasma, e se tem fantasma é porque possui vida, e se possui vida
não pode haver morte. Isso é um absurdo! Não faz sentido!
Claro que nunca me programei para ir a algum cemitério como faço para ir para qualquer outro lugar, mas se passo em frente, se aparecer em meu trajeto e se o tempo permitir, entro para visitar e para refletir um pouco em seu interior. E tenho que admitir que são poucos os lugares em que me sinto em grande harmonia de consciência, como se conseguisse um reequilíbrio mental. Já ouvi muitas orações, das mais diversas tribunas, mas poucas tiveram capacidade igual de me ensinar como as vozes do túmulo.
Claro que nunca me programei para ir a algum cemitério como faço para ir para qualquer outro lugar, mas se passo em frente, se aparecer em meu trajeto e se o tempo permitir, entro para visitar e para refletir um pouco em seu interior. E tenho que admitir que são poucos os lugares em que me sinto em grande harmonia de consciência, como se conseguisse um reequilíbrio mental. Já ouvi muitas orações, das mais diversas tribunas, mas poucas tiveram capacidade igual de me ensinar como as vozes do túmulo.
Não há morte em cemitérios, ao contrário, o
que há é muita vida, como as que passam por nós fora deles. Claro
que não posso saber as histórias de cada um dos que “jazem” lá
dentro, como não sei também as dos que “jazem” aqui fora, pois
que lhes são particular, mas ainda assim é possível ouvi-los e
aprender um pouco com eles.
Quando entro em um cemitério, vagueio por suas
alamedas olhando para cada rostinho que estampam as fotografias dos
mausoléus e dos túmulos. Leio as homenagens póstumas e os nomes
nas lápides. Vejo as datas de reencarne e desencarne... E também
passo a conversar com os irmãos que ali se “encontram”.
Por exemplo, vejo o Fernando e digo: “Poxa
Fernando, você era bonitão!” Então passo a refletir sobre isso,
e depois de algum tempo parece que o ouso me dizer: “Isso não era
beleza Ronaldo... A beleza mesma infelizmente não a conheci!” Aí
lhe respondo: “Então se você chegou a esta conclusão é porque
começou a conhecer”. Aí sinto que me sorri! Mais a frente digo
quase o mesmo para a Renata, que me responde assim: “Ronaldo, deixe
de ser bobo! Não ligue para isso, dê importância para a beleza de
teu espírito que pode ser criado nas profundezas de teu coração e
que sobrevive ao corpo. Essa é a beleza que brilha feito as
estrelas.” Então digo: "Eita! Além de linda é inteligente!"
E assim vejo brilhar a luz de um sorriso em sua fotografia.
E assim vou batendo papo com um monte de gente que
vejo por ali. Falo com o governador, que me diz de seus erros e
acertos, de suas descobertas pós desencarne: “...e aprendi que
Jesus é o maior governador porque rege com amor”. Falo com todos!
Com o rico e com o pobre; com o velho e com o jovem; simples e
nobres...
Talvez você esteja pensando assim: “Esse cara é
Maluco!” Para mim maluco é quem tem medo de cemitério, que acha
que ali é lugar de morto e assombração.
Certa feita, sentei-me em um banco e fiquei
contemplando a paisagem, quando de repente uma voz falou por trás de
mim: “Pensando na vida?”, virei-me, era um senhor vestido de
gari. “Estou aqui refletindo sobre ela e seus problemas”
respondi. Sentou-se junto a mim e, me passando um grande ensinamento,
falou assim: “A vida é como uma rosa, também tem seus espinhos,
sua beleza, aroma, pólen e néctar; e o problema estar no homem não
saber viver com o que tem como as rosas. O homem, pobre ou rico, fere
os outros com seus espinhos da revolta, ambição, orgulho, egoísmo
e incompreensão; quanto a rosa, com seus espinhos apenas se protege.
O homem, por vaidade e soberba, usa sua beleza (física, ou
intelectual, de status ou patrimonial) para expelir; a rosa usa a sua
para atrair. A rosa, produz o néctar e o distribui para os insetos,
como para a Borboleta; e ajuda até o Colibri, e, assim, levam seu
pólen até outra rosa para que esta consiga se reproduzir; ou seja,
a rosa aprendeu que “é dando que se recebe”, o homem, tudo que
produz só quer para si. O aroma das rosas é sua marca, que diz onde
está, e onde todos querem chegar; a marca do homem, já é feita
para que todos lhe queiram evitar.” “Caramba! De onde o senhor
tirou isso?” Perguntei-lhe admirado. “Da própria vida, meu
jovem!” . Levantou-se e se foi. Nunca mais o vi, mesmo quando
noutros momentos voltei ali.
*
“A inteligência Divina fala conosco de diversas maneiras, fazendo revelações surpreendentes que quando compreendidas nos dão a certeza de que a vida vai muito além dos limites do mundo material, onde passado, presente e futuro se confundem nas tramas da evolução.”
- Zibia Gasparetto -
“A inteligência Divina fala conosco de diversas maneiras, fazendo revelações surpreendentes que quando compreendidas nos dão a certeza de que a vida vai muito além dos limites do mundo material, onde passado, presente e futuro se confundem nas tramas da evolução.”
- Zibia Gasparetto -
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“ A Mente Divina pode querer comunicar-se com mentes finitas
manipulando o mundo dos homens e das coisas de forma que a mente
particular, destinada a ser atingida neste momento, considere
significativa.”
- Aldous Huxley -
- Aldous Huxley -
Bom, é isso gente! É o que tenho para falar
sobre cemitério, sobre as Vozes do Túmulo que há muito ouço e que
me trazem grandes ensinamentos como o publicado alguns anos atrás e
republicado aqui no Facebook, ano passado, com o titulo: A PLANTA
FEIA (Lições Ocultas II)
https://www.facebook.com/durantdart/photos/a.1518631845084856.1073741830.1518422565105784/1520176051597102/?type=3&theater