Quando
a noite abre o manto, minha filha,
Na
fluidez de veludo que há no vento,
Venho
sempre afagar-te o pensamento,
Ao
luar da saudade que rebrilha...
_
“Não chores, minha doce maravilha!”
Repito,
enquanto, em preces, acalento
Teu
peito opresso pelo sofrimento,
Ante
o céu constelado de escumilha!...
_
“Minha princesa” _ exclamo _ “filha amada,
Não
te firam as pedras que há na estrada,
Guarda
a tua bondade peregrina!...
E,
ouvindo a minha voz amas e esperas
As
suaves e santas primaveras
Do
Lar Eterno, na União Divina.
(Soneto
dedicado à Sra. Lady Santos, pelo Espírito de sua Mãezinha
através
do médium Francisco Candido Xavier).
***
Espírito:
Vida
Médium:
Chico Xavier
Livro:
Cartas do Coração
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