Diante
daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja
prerrogativa unicamente de tua parte.
Enumera
os bens que recolhes daqueles a quem amparas.
Habitualmente
doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles
recebendo muito do que nos falta.
É
preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos
benefícios substanciais, como sejam:
a
verificação de nossas próprias vantagens;
o
conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos
outros:
o
aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na
preservação dos bens da vida;
a
paciência com os nossos obstáculos e males menores;
o
ensinamento da provação com que somos defrontados;
a
aquisição de experiência;
as
vibrações de simpatia;
o
auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
o
consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;
o
crédito moral que se registra, a nosso favor, na memória dos
espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crise
e empeços maiores que os nossos.
Serve
a beneficio dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em
bases da consciência tranquila, sempre que encontres o próximo
baldo do equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou
cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é
sempre maior nos dividendos para aquele que dá. Por isso mesmo,
temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: "mais
vale dar que receber".
***
Espírito:
Emmanuel
Médium:
Chico Xavier
Livro:
Caridade
(a) RONALDO COSTA (O Arrebol Espírita)
https://www.facebook.com/o.arrebol.espirita
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