Confesso que sem sombra de dúvida nasci um forte candidato a
ateu, sou muito sistemático em minhas crenças. Para que creia em algo é preciso
que se sustente em bases sólidas, com argumentos claros e precisos, respaldado
pela lógica e diante de uma razão onde não haja qualquer vestígio de dúvida;
que seja uma verdade em que tudo se curve.
Jamais iria acreditar em um DEUS nascido pura e simplesmente na boca humana como qualquer personagem alegórico (papai-noel, polichinelo, mula sem cabeça, bicho papão...), simplesmente com a diferença que em seu favor lhe atribuem honras e supremacia, ainda que lhe devotem um duvidoso respeito. Seus porta-vozes em sua maioria são todos confusos, contraditórios e suspeitos, que parecem militar mais em causa própria.
Jamais iria acreditar em um DEUS nascido pura e simplesmente na boca humana como qualquer personagem alegórico (papai-noel, polichinelo, mula sem cabeça, bicho papão...), simplesmente com a diferença que em seu favor lhe atribuem honras e supremacia, ainda que lhe devotem um duvidoso respeito. Seus porta-vozes em sua maioria são todos confusos, contraditórios e suspeitos, que parecem militar mais em causa própria.
Quanto à bíblia sagrada, somente hoje descobri que é uma
das mais perfeitas provas de sua existência, depois de me despojar de todo
orgulho e soberba, além da pretensão de querer que tudo se explique tão somente
por ela mesma.
Lembro-me como se fosse hoje, a maior e
mais importante de todas as minhas experiências já vividas. E afirmo com toda
segurança: ser a mais bela, incomparável e de valor inestimável.
O episódio narrado a seguir ocorreu na
cidade de Bragança, município distante 220 km da cidade de Belém, capital do
estado do Pará, minha terra natal. Estava acompanhado de minha digníssima mãe
em viajem de cortesia a parentes. Ficamos hospedados na casa de uma prima sua,
que retribuiu às acolhidas ofertadas a mesma por minha mãe quando aquela se
deslocava para capital. Pois bem!
Certa noite, encontrávamos na sala de
visitas assistindo a última novela noturna, quando recebi ordens de minha genitora para
que fosse fazer a higiene bucal, para que em seguida procurasse o caminho de
meu leito. Era por volta das 21:00hrs. Em obediência, levantei-me e segui rumo
ao banheiro. Uma vez na sala de asseio, percebi que não havia água. Segui então
em direção a pia da cozinha onde também não a tinha por deficiências no
abastecimento público. Com insistência, abri a porta dos fundos da casa e me
dirigi para uma pia externa onde costumeiramente ficavam alguns vasilhames
cheios. Uma vez ali, quando praticava a higiene, algo me chamou à atenção. Na
parte de trás de uma casa inabitada, aos fundos, havia uma figura de forma
humana, mas não com as mesmas propriedades, qual seja, como a sombra de qualquer
pessoa, mas branca e de um branco enevoado como o reflexo do luar sobre uma
superfície escura. Estava sentado, em posição de Buda. Fiquei por alguns
instantes a olhá-lo, uma vez que a distancia (algo em torno de 100 metros) me
causava dúvidas em relação do que seria aquela visão. Cheguei mesmo a pensar em
ser um lençol estendido, cogitação logo descartada uma vez que ali não morava
ninguém. Movido pela curiosidade infantil, resolvi ir até lá.
O que me separava daquilo que me chamou a atenção era um quintal, conjugado e arbóreo, coberto por mangueiras, ajuruzeiros, abricoteiros, cajaraneiras e outras fruteiras da região amazônica. A noite era bem escura, mas as luzes das casas vizinhas e a iluminação da rua paralela me orientavam e me davam a noção do ambiente. Por fim, segui lentamente em sua direção. A cada passo dado e a cada distancia percorrida me convencia de que se tratava de um personagem animado, com formas humanas, mas não humano. Com a aproximação fui percebendo pequenos movimentos corporais. Parecia me olhar, mas sem se incomodar com a minha presença. Tinha sobre a cabeça um adorno que muito lembra um chapéu de argamassa, tipo os usados por peões de boiada. Quando alcancei por volta de 50 metros de sua distancia ele, incrivelmente, em uma velocidade imperceptível, entre um abrir e fechar de olhos, se pôs em pé ao lado direito de onde estava sentado. Mas não pisava no chão, esta flutuando em torno de 40 a 60 centímetros do solo. Esse espetacular movimento seu me paralisou, mas não foi por medo, não senti medo, ao contrario, estava maravilhado com o que via. Era como se apesar de ser uma criança eu tivesse a intuição de que aquela visão era um privilegio meu. Movido por uma curiosidade cada vez maior prossegui. Queria tocá-lo, falar-lhe, mas não foi possível. Próximo de 10 metros para alcançá-lo, deu um giro de corpo para sua esquerda e, como quem sobe uma rampa, sem dobrar os joelhos, deu 03 longos passos em diagonal na direção à copa de um pé de abricó e se desintegrou como em um feixe de luz e desapareceu.
O que me separava daquilo que me chamou a atenção era um quintal, conjugado e arbóreo, coberto por mangueiras, ajuruzeiros, abricoteiros, cajaraneiras e outras fruteiras da região amazônica. A noite era bem escura, mas as luzes das casas vizinhas e a iluminação da rua paralela me orientavam e me davam a noção do ambiente. Por fim, segui lentamente em sua direção. A cada passo dado e a cada distancia percorrida me convencia de que se tratava de um personagem animado, com formas humanas, mas não humano. Com a aproximação fui percebendo pequenos movimentos corporais. Parecia me olhar, mas sem se incomodar com a minha presença. Tinha sobre a cabeça um adorno que muito lembra um chapéu de argamassa, tipo os usados por peões de boiada. Quando alcancei por volta de 50 metros de sua distancia ele, incrivelmente, em uma velocidade imperceptível, entre um abrir e fechar de olhos, se pôs em pé ao lado direito de onde estava sentado. Mas não pisava no chão, esta flutuando em torno de 40 a 60 centímetros do solo. Esse espetacular movimento seu me paralisou, mas não foi por medo, não senti medo, ao contrario, estava maravilhado com o que via. Era como se apesar de ser uma criança eu tivesse a intuição de que aquela visão era um privilegio meu. Movido por uma curiosidade cada vez maior prossegui. Queria tocá-lo, falar-lhe, mas não foi possível. Próximo de 10 metros para alcançá-lo, deu um giro de corpo para sua esquerda e, como quem sobe uma rampa, sem dobrar os joelhos, deu 03 longos passos em diagonal na direção à copa de um pé de abricó e se desintegrou como em um feixe de luz e desapareceu.
Naquele exato momento nasceram a minha
crença e a certeza da existência de todos os personagens possíveis, reais e
alegóricos: Deus, Diabo, Bruxas, ETs, Super-heróis, e todo tipo de figuras
que habitam o imaginário infantil se tornaram reais para mim. Mas claro, tudo
tem sua razão de ser e Deus não faz nada imperfeito. Me foi preciso o tempo,
que me trouxe outras experiências, para que me depurasse a razão que me fez
separar o falso do verdadeiro; o certo do errado; o que é real do ilusório;
o correto do incorreto.
E foi assim, que um provável ateu se converteu em uma ocular testemunha da existência de DEUS e do mundo extra corpóreo!
E foi assim, que um provável ateu se converteu em uma ocular testemunha da existência de DEUS e do mundo extra corpóreo!
“Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.”
(Eclesiastes c3v1)
PS. A gravura que ladeia minha imagem, para ilustrar esta postagem, é de um espírito conhecido como Marujo e foi compilada do livro "O Trabalho dos Mortos (o livro do João)", escrito pelo irmão Nogueira de Faria; que narra os fenômenos de aparições na casa da família Prado, no começo do século passado, na cidade de Belém, Estado do Pará - Brasil.
Que legal amigo, a vida te trouxe essa experiência, pois você ja estava preparado para compreende-la!!!
ResponderExcluirExatamente meu querido, como dizia nosso irmão Chico Xavier: "a vida é perfeita naquilo que tem de ser."
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