O Arrebol Espírita

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

ERA UM ESPÍRITO, MAS NÃO ERA UM FANTASMA



Na noite passada, por volta da 23:00hrs, me encontrava lendo, em um banco do canteiro central da avenida Boulevard , aqui em Manaus, quando escutei alguém gritar falando:
- “Vocês pensam que não estou vendo vocês!?”
Por essa razão, levantei os olhos em direção à parada de ônibus, no outro lado da avenida, o lugar mais próximo em que havia pessoas. Foi quando vi um homem jovem, barbado, trajando somente bermuda, descalço, gritando atrás de um casal que se encontrava ali. Entretanto, parece que apertaram a “tecla mudo”, via que o homem continuava gritando, falando impropérios, mas já não ouvia o que dizia. Foi também que percebi que nem o casal, e mais três passageiros que também esperavam pelo coletivo, pareciam não dar-se conta do que estava acontecendo. Completamente alheios a sua presença. Conclui, assim, que se tratava de um espírito, materializado, visível apenas pra mim. Por fim, decidi ir até Ele para tentar ajuda-lo, no sagrado exercício da caridade, para orienta-lo, mas, só de pensar no fato, o homem olhou para mim furioso, afastou-se indo para trás de um poste de iluminação pública, onde desapareceu.
Este fato, o segundo em menos de um mês, me fez refletir muito a respeito. Fazendo-me concluir que, se pertenço ao grupo dos raros que possuem a faculdade de ver os ESPÍRITOS MATERIALIZADOS, também pertenço ao contingente de todos que ainda não possuem a faculdade de ver a DEUS.

***

(a) Ronaldo Costa (O Arrebol Espírita)


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