A Independência do
Brasil foi fruto do intenso trabalho das hostes espirituais junto aos homens.
Muitos homens deram a vida por este ideal, e, logo, os versos do Hino da
Independência eram cantados:
"Já podeis da pátria filhos, ver contente a mãe gentil.
Já raiou a liberdade, no horizonte do Brasil."
São passados cento
e noventa e cinco anos da nossa independência.
Olhamos o nosso imenso país, um gigante geográfico e nos
indagamos:
Somos realmente livres?
Somos realmente livres?
A verdadeira independência é moral.
Enquanto prosseguem vigentes o jeitinho brasileiro e a lei de
Gerson não seremos livres.
Quando assumirmos nosso papel de homens dignos, corretos,
fiéis aos nobres ideais, seremos livres.
Quando o estandarte da solidariedade e da tolerância se
implantar em nossos corações, a nossa bandeira verde e amarela tremulará mais
bela.
Quando estendermos os braços para o bem da comunidade, as
estrelas do pano pátrio brilharão com maior intensidade.
Quando a ordem e a disciplina se instalarem nas ações de
todos nós, o branco do pavilhão nacional terá alcançado o verdadeiro sentido: a
paz.
Para que o progresso real se instale, é necessário que as
individualidades cresçam. A soma das conquistas pessoais resultará no
crescimento coletivo.
Hoje é um excelente dia para se propor a trabalhar pelo nosso
gigante.
Dizem que está adormecido, mas só porque os seus filhos
dormem. A mãe gentil que nos recebe nesta etapa da vida no planeta merece-nos o
esforço.
Se quisermos, e só se quisermos, poderemos tornar verdadeira,
desde agora a assertiva espiritual: Brasil, coração do mundo, pátria do
Evangelho.
Coração que pulsa, que ama, que não relega ao abandono os
seus filhos. E tanto quanto pode, recebe e ampara os filhos de outros solos.
Pátria do Evangelho que irradia o bem, que serve de modelo,
que luta pela justiça, pela verdade.
Independência moral. Crescimento real. Vamos todos começar
neste dia a lutar por tais objetivos?
Ps: Relatam as tradições espirituais que Tiradentes, morto em
1792, continuou após a sua morte, a trabalhar pela Independência do Brasil.
Ele estava com o príncipe regente Dom Pedro no grito do
Ipiranga.
Isso demonstra que os Espíritos, mesmo abandonando a carne,
prosseguem nos ideais abraçados.
Os Espíritos, como os homens, amam o torrão que lhes serviu
de berço, se interessam pelas coletividades, trabalham pelo bem geral.
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário