Certo
homem flagrou um tarado abusando sexualmente de seu pequeno filho de
apenas seis anos, revoltado assassinou o garoto por julgar ser dele a
culpa pelo crime, deixando impune o pedófilo.
Esta
história, contada em poucas linhas, provavelmente causou revolta em
você que a leu, pelo absurdo que apresenta; não há como não ver
na atitude do personagem paterno uma grande injustiça.
Na
verdade, salvo coincidência, esta história não aconteceu, apenas a
criei para falar da não existência do “Diabo”. Uma ilustração
chamando a razão que diz que o diabo não existe.
A
crença na existência de um ser extremamente poderoso e sábio a
incitar seres simples e ignorantes para o mal colide com os atributos
de bondade e justiça, sem os quais Deus não pode existir. Admitir a
existência do diabo é desconsiderar o absurdo, é dar razão ao pai
da retromencionada história. Aí você talvez me dirá: “Mas a
bíblia fala de sua existência...” Ora, Jesus nos exemplificou com
sua conduta que nem tudo que está escrito no livro sagrado deve ser
entendido como parece. Paulo, do alto de sua vasta experiência de
erros e acertos, de escriba perseguidor a apóstolo da “boa-nova”,
também nos ensina: “Ele (Jesus) nos capacitou para sermos
ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; pois
a letra mata, mas o Espírito vivifica. 2 Coríntios 3:6
O
diabo nada mais é que a personificação do mal. E o mal coexiste
entre nós em razão de nossa ignorância. Somos nós (o diabo) os
verdadeiros autores do mal. E o mal um dia se enfraquecerá até
desaparecer de vez da terra. Mas isso somente ocorrerá quando formos
capazes de compreender e praticar o verdadeiro evangelho de nosso
Mestre Jesus.
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