Alguns dias mais tarde, um ouvinte dirigiu-lhe uma carta aberta que dizia: “Obrigado por colocar tanto fervor na educação das pessoas pela Lei de Deus. Aprendo muito ouvindo o seu programa e procuro que as pessoas à minha volta a escutem também; No entanto, eu preciso de alguns conselhos quanto a outras leis bíblicas. Por exemplo: eu gostaria de vender a minha filha como serva, tal como nos é indicado no Livro do êxodo, capítulo 21, versículo 7. Em sua opinião, qual seria o melhor preço? O Levítico também, no capítulo 25, versículo 44, ensina que posso possuir escravos, homens ou mulheres, na condição que eles sejam comprados em nações vizinhas. Um amigo meu afirma que isto é aplicável aos mexicanos, mas não aos canadianos. Poderia a senhora esclarecer-me sobre este ponto? Por que é que eu não posso possuir escravos canadianos? Tenho um vizinho que trabalha ao sábado. O Livro do êxodo, capítulo 25, versículo 2, diz claramente que ele deve ser condenado à morte. Sou obrigado a matá-lo eu mesmo? Poderia a senhora sossegar-me de alguma forma neste tipo de situação constrangedora?
Outra coisa: o Levítico, capítulo 21, versículo 18, diz que não podemos nos aproximar do altar de Deus se tivermos problemas de visão.
Eu preciso de óculos para ler. A minha acuidade visual teria de ser de 100%? Seria possível rever esta exigência no sentido de baixarem o limite?
Confio plenamente na sua ajuda.”
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Diante das experiências com os fariseus do passado, os intérpretes bíblicos da atualidade deveriam ao menos cogitar a hipótese de que podem estar errados.
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