Muita gente acredita que aceitar Jesus é viver uma vida de santidade como Jesus viveu. Ledo engano!
Como pode alguém viver exatamente como não é?
Qual o resultado de uma pessoa pobre viver como se fosse rica;
de alguém não tão bela viver como se fosse linda;
de alguém sem importância reivindicar status;
do plebeu vesti-se como um nobre?
Certamente o resultado destas pretensões é uma vida de soberba, vaidade, hipocrisia e orgulho; uma vida de fariseu.
É por esses caminhos que muitos médiuns, padres, pastores, pais-de-santo, enfim, muitos líderes religiosos caminham perdidos. Levando com eles multidões de imprudentes ao desencontro daquele que apenas pediu: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.” (Mat. c11v28).
Jesus, a representação do amor maior, jamais nos daria um fardo que não pudéssemos carregar.
Aceitar Jesus é aceitar as justas e soberanas leis do Pai, como o Ele nos ensinou;
É aceitar o cálice de lágrimas e carregar nossa cruz como Ele mesmo o fez, apenas para nos dá o exemplo;
É aceitar com resignação o quinhão de lágrimas que a vida nos reservou;
É aceitar que, pela lei do livre arbítrio, somos autores de nossas próprias dores, por desconhecer, ainda, a lei de causa e efeito;
É aceitar as graças ou as desgraças da vida como matéria de disciplina para nossa formação moral;
É aceitar que ninguém é privilegiado ou está desobrigado diante dos talentos que recebeu, quer sejam poucos ou muitos, pois a ninguém foi negado e na vinha do cristo todos somos missionários;
É aceitar nosso irmão, mesmo o que nos aborrece a existência, como a nós mesmo;
E aceitar a nós mesmo é aceitar nossos próprios defeitos e tentar corrigi-los sempre, pois, para a justiça, o ato tentado do fraco tem valor de ato praticado;
É aceitar a missão de transformação que o Pai nos pediu: "Sede santos, porque EU, vosso DEUS, sou Santo". (Lv 19,2).
Portanto irmãos, aceitar Jesus é aceitarmos que somos imperfeitos e busca-nos melhorar por meio de seus ensinamentos e do exemplo deixado por Ele; mas, sem abrir mão dos ensinamentos contidos nos bons exemplos nos repassados por uma legião de padres, pastores, médiuns, pais-de-santo, e até mesmo de muitos ateus, pois quem faz a vontade do Pai é o filho que faz.(Mat. c21vs28-32)
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R.S.DURANT DART
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