“... Nem haja alguma raiz de amargura
que, brotando, vos perturbe e,
por meio dela, muitos sejam
contaminados.”
– PAULO. (Hebreus, 12:15.)
É razoável
estejamos sempre cautelosos a fim de não estendermos o mal ao caminho alheio.
Os outros
colhemos frutos de nossas ações e oferecem-nos, de volta, as reações conseqüentes.
Daí, o cuidado
instintivo em não ferirmos a própria consciência, seja policiando atitudes ou selecionando
palavras, para que vivamos em paz à frente dos semelhantes, assegurando tranqüilidade
a nós mesmos.
Em muitas
circunstâncias, contudo, não nos imunizamos contra os agentes tóxicos da queixa.
Superestimamos
nossos problemas, supomos nossas dores maiores e mais complexas que as dos
vizinhos e, amimalhando o próprio egoísmo, cultivamos indesejável raiz de
amargura no solo do coração. Daí brotam espinheiros mentais, suscetíveis de
golpear quantos renteiam conosco, na atividade cotidiana, envenenando-lhes a
vida.
Quantas
sugestões infelizes teremos coagulado no cérebro dos entes amados, predispondo-os
à enfermidade ou à delinqüência com as nossas frases irrefletidas! Quantos gestos
lamentáveis terão vindo à luz, arrancados da sombra por nossas observações vinagrosas!
Precatemo-nos
contra semelhantes calamidades que se nos instalam nas tarefas do dia-a-dia, quase
sempre sem que venhamos a perceber. Esqueçamos ofensas, discórdias, angústias e
trevas, para que a raiz da amargura não encontre clima propício no campo em que
atuamos.
Todos
necessitamos de felicidade e paz; entretanto, felicidade e paz solicitam amor e
renovação, tanto quanto o progresso e a vida pedem trabalho harmonioso e benção
de sol.
***
Espírito: Emmanuel
Médium: Chico
Xavier
Livro: Ceifa de
Luz
Compilado por: r.s.durant dart
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