“Porque vos digo que se a vossa justiça
não exceder
em muito a dos escribas e fariseus, jamais
entrareis no
Reino dos Céus.” – JESUS.
(Mateus, 5:20.)
A fim de atender
à recomendação de Jesus – “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, não te
colocarás tão somente no lugar do irmão necessitado de socorro material para
que lhe compreendas a indigência com segurança; situar-te-ás também na posição
daquele que te ofende para que lhe percebas a penúria da alma, de modo a que
lhe estendas o concurso possível.
Habitualmente
aquele que te fere pode estar nos mais diversos graus de dificuldades e perturbação.
Talvez esteja:
no clima de
enganos lastimáveis dos quais se retirará, mais tarde, em penosas condições de
arrependimento;
sofrendo a pressão
de constrangedores processos obsessivos;
carregando
moléstias ocultas;
evidenciando
propósitos infelizes sob a hipnose da ambição desregrada, de que se afastará,
um dia, sob os desencantos da culpa;
agindo com a
irresponsabilidade decorrente da ignorância;
satisfazendo a
compulsões da loucura ou procedendo sem autocrítica, em aflitivo momento de
provação.
Por isso mesmo,
exortou-nos Jesus a amar os inimigos e a orar pelos que nos perseguem e caluniam.
Isso porque somos inconseqüentes toda vez que passamos recibo a insultos e provocações
com os quais nada temos que ver.
Se temos o
espírito pacificado no dever cumprido, a que título deixar a estrada real do
bem, a fim de ouvir as sugestões das trevas nos despenhadeiros do mal? Além
disso, se estamos em paz, à frente de irmãos nossos envolvidos em sombra ou
desespero, não seria justo nem humano agravar-lhes o desequilíbrio com reações
impensadas, quando os sãos, perante Jesus, são chamados a socorrer os doentes,
com a sincera disposição de compreender e servir, aliviar e auxiliar.
***
Espírito: Emmanuel
Médium: Chico
Xavier
Livro: Ceifa de
Luz
Compilado por: r.s.durant dart
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