"Toda
boa dádiva a todo Dom perfeito é lá do alto,
descendo
do Pai das luzes, em quem não pode existir
variação
ou sombra de mudança”.
TIAGO.
(Tiago, 1:17.).
Afinal,
que possuímos que não devemos a Deus?
A
própria vida de que dispomos se reveste de tanta grandeza e de tanta
complexidade, que só a loucura ou a ignorância não reconhecem a
Divina Sabedoria em seus fundamentos.
Para
a consideração disso, basta que o homem reflita no usufruto
inegável de que se vale na mobilização dos bens que o felicitam no
mundo.
O
corpo que lhe serve de transitória moradia é uma doação dos
Poderes Superiores, por intermédio do santuário genético das
criaturas.
Os
familiares se lhe erigem como sendo apoios de empréstimo.
A
inteligência se lhe condiciona a determinados fatores de expressão.
O
ar que respira é patrimônio de todos.
As
conquistas da ciência, sobre as quais baseia o progresso, são
realizações corretas, mas provisórias, porquanto se ampliam
consideravelmente, de século para século.
Os
seus elementos de trabalho são alteráveis de tempo a tempo.
A
saúde física é uma dádiva em regime de comodato.
A
fortuna é um depósito a título precário.
A
autoridade é uma delegação de competência, obviamente
transferível.
Os
amigos são mutáveis na troca incessante de posições, pela qual
são frequentemente
chamados
a prestação de serviço, segundo os ditames que os princípios de
aperfeiçoamento ou de evolução lhes indiquem.
Os
próprios adversários, a quem devemos preciosos avisos, são
substituídos periodicamente.
Os
mais queridos objetos de uso pessoal passam de mão em mão.
Em
qualquer plano ou condição de existência, estamos subordinados à
lei da renovação. À vista disso, sempre que nos vejamos inclinados
a envaidecer-nos por alguma coisa, recordemos que nos achamos
inelutavelmente ligados à Vida de Deus que, a benefício de nossa
própria vida, ainda hoje tudo pode rearticular, refundir, refazer ou
modificar.
***
Espírito: Emmanuel
Médium: Chico Xavier
Livro: Ceifa de Luz
Compilado
por: r.s.durant dart
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