O Arrebol Espírita

sábado, 14 de junho de 2014

OS DOIS LADOS DA MOEDA



1): AJUDA DO DINHEIRO

Quando o dinheiro visitar-te a casa, sem ocupação imediata e definida, ajuda-o a caminhar para a frente, com os teus passos ou com as tuas aspirações, para que não se amontoe ao teu lado, encarcerando-te o coração.
Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino.
Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Recorda que o poder metálico, a serviço da bondade, consegue ir onde as tuas mãos não encontram acesso, e faze dele o mensageiro de tua alma fraterna, em toda a parte, onde existam feridas abertas, necessidades imperiosas e desconhecidas aflições.
Eu também conheci a perturbação devoradora do dinheiro estagnado, à maneira de um poço de ouro e lama, riqueza e miséria, brilho e decadência.
Além da morte, o metal guardado sem proveito transforma-se em algemas insuportáveis.
Evita, enquanto podes, a plantação do flagelo que te arruinaria, por muito tempo, o futuro. Dá quanto possas, ajuda sempre, auxilia quanto esteja ao teu alcance, empresta, serve, dispõe e movimenta os recursos que o Céu te confiou, porque, mesmo na Terra, a fortuna inerte será um fantasma permanente aos teus dias, impedindo-te a felicidade entre os homens, para converter-se, depois do sepulcro, numa corrente de angústia para o teu coração.


2): SEM DINHEIRO

Não esperes pelo dinheiro a fim de auxiliar.
Tens contigo tesouros de carinho e fraternidade que mal consegues perceber.
Onde permanece o ouro suscetível de comprar a amizade pura e fiel?
Que joia haverá mais brilhante que a da frase estimulante e salvadora?
Que fortuna conseguirá adquirir a simpatia dos braços amigos que ajudam e servem?
Que moedas existirão sublimes e providenciais como os gestos de boa vontade e cooperação em nossa luta?
Não te esqueças do sorriso amigo com que podes imitar o raio de sol.
Há corações frios e escuros como as juras esquecidas da Terra e almas surgem, feridas e desoladas, que abandonariam prazerosamente todos os cofres recheados de dinheiro do mundo para se confiarem simplesmente à ventura do entendimento e da harmonia com algum coração transviado e infeliz, nos velhos precipícios da ilusão!...
Não condiciones tua caridade ao peso de tua bolsa.
Muitas vezes a dádiva material desajuda na hora mais negra de quem padece e chora na carne, mas estejamos convencidos de que o amor auxilia sempre, porque no amor vibra, em cada instante, a luz de nossa esperança com a sementeira divina de nossa redenção.


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Espírito: Olivia
Médium: Chico Xavier
Livro: Cartas do Coração


Compilado por: r.s.durant dart

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