Minha
irmã, se Deus te deu
A
luz da maternidade,
Deu-te
a tarefa divina
Da
renúncia e da bondade.
Busca
imitar no caminho
A
Rosa de Nazaré,
Irradiando
o perfume
De
amor, de humildade e fé.
Lembra
sempre em tua estrada,
Que
a paz de tua missão
É
feita dessa ternura
Que
nasce do coração.
Contempla
em cada filhinho
Um
luminoso sorriso
Da
alegria dolorosa
Que
te leva ao paraíso.
Porque,
ser mãe, minha irmã,
É
ser prazer sobre as dores,
É
ser luz, embora a estrada
Tenha
sombras e amargores.
Ser
mãe é ser a energia
Que
domina os escarcéus,
É
ser nas mágoas da Terra
Um
sacrifício dos céus.
Pensa
nisso e não duvides
Da
grande misericórdia,
Que
te deu na senda escura
A
lâmpada da concórdia.
Ouve
ainda. Tem cuidado
Com
o teu próprio coração.
Não
deixes que se transforme
O
teu amor em paixão.
Muita
vez, a mãe terrestre
Em
vez de salvar, condena,
Porque
do amor que redime
Faz
a paixão que envenena.
Há
muitas mães nos Espaços
Chorando
na desventura,
Os
perigosos desvios
De
sua imensa ternura.
Ama
o filho de outra mãe
Qual
se fora teu também,
E
estarás santificado
Teu
lar nas luzes do Bem.
Castiga
amando o teu filho
Em
teu carinho profundo.
Prefere
o teu próprio ensino
Às
tristes lições do mundo.
Recorda
que está contigo
A
missão de renovar,
De
corrigir perdoando,
De
esclarecer e ensinar.
Nos
teus exemplos repousa
A
esperança do Senhor,
Que
há de salvar este mundo
Por
meio de teu amor.
***
Espírito:
Casimiro Cunha
Médium:
Chico Xavier
Livro:
Cartas do Evangelho
Compilado
por: r.s.durant dart
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