Há,
sim, muitos companheiros errados.
Ninguém
nega.
Esse,
que te protegia a confiança, desabou, à maneira de tronco pesado,
sobre a plantação, ainda frágil, de tua fé.
O
outro, que te parecia invulnerável no desassombro, acovardou-se e
fugiu.
Conheceste
os que pregavam generosidade, agarrando-se à avareza, e notaste os
que falavam em virtude, a tombarem no vício.
Situavas
a fonte do consolo em vários amigos, que acabaram no desespero e
recolhias orientações de outros tantos, que se afundaram na
corrente das sombras, quais barcos a matroca.
Em
muitos casos, trocaste entusiasmo por desalento e admiração por
repugnância.
-o-
Diante
de semelhantes problemas, é natural te sintas entre a mágoa e a
revolta.
No
entanto, entra no santuário de ti mesmo procurando compreender a
nossa obrigação de auxiliar e servir, e reflete nas exigências de
evolução.
Coloca-te
no lugar da criatura em dificuldade e enumera quantas vezes tens sido
providencialmente auxiliado, para não caíres em tentação.
Medita
nas horas em que os pensamentos infelizes te dominam a alma; nos
momentos em que tropeças e cais; nas ocasiões em que te enganas e
sofres; nos instantes em que lastimas as faltas que não desejarias
cometer; e se te sentes longe da possibilidade de errar e
integralmente livre de toda culpa, poderás, então, ouvir, de novo,
a lição de Jesus e atirar a primeira pedra.
***
Espírito: Emmanuel
Médium: Chico Xavier
Livro: Canais da Vida
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