"O
mandamento: 'Honrai o vosso pai e a vossa mãe' é uma conseqüência
da
lei
geral da caridade e de amor ao próximo, porque não se pode amar o
próximo sem
amar
pai e mãe; mas a palavra honrai encerra um dever a mais a seu
respeito: o da
piedade
filial. Deus quis mostrar com isso que, ao amor, é preciso
acrescentar o
respeito,
as atenções, a submissão e a condescendência, o que implica a
obrigação de
cumprir
para com eles, de um modo mais rigoroso ainda, tudo o que a caridade
manda
para com o próximo."...
(O
Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. X I V, item 3).
Filhos,
amem seus pais, não só no atendimento material, porque todos nós
nos esforçamos para não depender, materialmente, de vocês, no fim
da vida.
Retribuam
o devotamento que todos os pais, mesmo os mais carentes, material e
espiritualmente, jamais deixam de proporcionar aos seus filhos.
Ai
daquele que desrespeita seus pais, porque Jesus bem o disse: “honrai
a vosso pai e a vossa mãe”.
Que
será de alguns jovens de hoje que só pensam em si, crendo-se
autossuficiente
e que nem uma palavra dirigem aos seus pais, alegando não ter que
dar satisfações de suas vidas?
Será
que eles não sabem que, mesmo por delicadeza, algumas poucas
palavras os poupariam de preocupações maiores?
“Fica
na tua, que estou na minha” é a expressão mais comumente usada
por esses jovens, esquecendo-se, por completo, de que foram seus pais
que os colocaram no mundo, e sustentaram suas vidas.
A
gratidão que solicitamos a esses moços é, nada mais, nada menos,
do que um incentivo à união familiar, pois, hoje, “família”,
possui um sentido muito desestruturado, muito abalado, onde a
felicidade está longe de existir.
Na
afirmativa de Laurinho:” não existem filhos capazes de resgatar os
débitos que assumem para com seus pais...”, está contida séria
advertência para quantos meditarem nessas
palavras vindas de tão distante. Somente chegando à mesma condição
de pais, é que os filhos compreenderão
a responsabilidade que assumiram perante Deus e a sociedade.
Junto
a esse tema, Laurinho nos traz, também, importantes lições que se
referem à mediunidade. Explica-nos que precisamos estudar e nos
esforçar bastante para podermos cumprir, a contento, a grande dádiva
do trabalho mediúnico.
Se
toda espécie de vida começa no impulso mental, aprimoremos nossa
mente, para que ela seja a ponte que nos liga ao lado de lá, num
intercâmbio a serviço do bem, do esclarecimento e da verdade.
Ao
médium é necessária uma constante aceitação para que seu
pensamento se deixe penetrar no impulso do circuito mediúnico, com
todo o equilíbrio possível.
Laurinho
sempre se refere ao campo mediúnico, tecendo comparações com
circuitos elétricos, fios, antenas e ligações, tudo, logicamente,
em sentido figurado. De fato, é muito interessante e seríssimo,
para o estudo, no que diz respeito à mediunidade. Não desconhecemos
que o Espírito é um gerador de impulsos e toda espécie de vida tem
origem no impulso mental.
Não
podemos nos estender muito sobre o assunto, mas somos sabedores que,
no mundo todo, existem milhares de pessoas em tarefas mediúnicas.
Quanto mais aperfeiçoadas e mais abnegadas forem, suas percepções
mediúnicas serão mais acentuadas.
E,
na carta que se segue, Laurinho dá forças à irmã Lú para seguir
adiante em seus trabalhos doutrinários, estudando sem esmorecer
porque “não há viagens sem passos iniciais”...
A
mediunidade nos é fornecida para que nos coloquemos, ainda mais, à
disposição do Plano
Espiritual. Portanto, aqueles que sentem a necessidade de clarear
este assunto delicado e sério, que procurem estudar, porque
oportunidades nos estão sendo oferecidas a todo momento.
***
Psicografia:
Francisco Cândido Xavier
Espírito:
Priscilla
Pereira da Silva BasileLivro: Antenas de Luz
(a) RONALDO COSTA (O Arrebol Espírita)
https://www.facebook.com/o.arrebol.espirita
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