O Arrebol Espírita

domingo, 22 de setembro de 2013

POR QUE SOU ESPÍRITA?



Sempre que me declaro um seguidor da doutrina Espírita, amiúde, sou ridicularizado por pessoas que, por ignorância e/ou tendência, confundem ou creem se tratar de uma doutrina voltada a feitiçaria, bruxaria, satanismo, ocultismo, umbanda, de ser um engodo e outras coisas mais. De antemão, quero deixar claro todo o meu respeito por esses seguimentos e seus seguidores, uma vez que respeitar a fé alheia é algo que tenho por princípio e se trata de uma orientação dada por Kardec, o Ilustre codificador da Doutrina Espírita: “Respeitar a fé alheia é caridade”.
A Doutrina Espírita não é apenas uma religião, mas também uma filosofia e uma ciência ensinada pelos espíritos. Que tem como base os perfeitos ensinamentos de nosso mestre Jesus, e como nosso mestre disse: "pois quem não é contra vocês, é a favor de vocês." (Lucas c9v50), e também: “Vocês os reconhecerão por seus frutos. Pode alguém colher uvas de um espinheiro ou figos de ervas daninhas? Semelhantemente, toda árvore boa dá frutos bons...” (Mateus c7vs16-17)
Abracei a Doutrina Espírita quando descobri, além da racionalidade de suas orientações, que ela não é voltada para que o homem seja perfeito, o que é impossível, mas para que se melhore lutando contra suas más tendências, seus vícios e fraquezas, continuamente, e que assim porá termo aos seus sofrimentos aperfeiçoando-se na longa jornada rumo aos portões do Reino de Deus, que é perfeito.
Ora, se o próprio Mestre nos orientou que para o homem se tornar perfeito necessário seria nascer de novo: "na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."(João c3 v3) e em outro momento: "...mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado nem neste século nem no futuro." (Mateus c12 v32); e ainda: “na casa de meu Pai há muitas moradas”; razão se vê em uma doutrina que prega a pluralidade das vidas e dos mundos: “Nascer, viver, morrer, renascer ainda e progredir sempre, até a perfeição”.
E foi nesta Doutrina que encontrei um Deus: ÚNICO, que não me permite temer à ação de qualquer “Demônio”, pois minha solicitude é em todos os momentos; um Deus: ETERNO, que sempre esteve, está e estará ao meu lado; um Deus: IMUTÁVEL, que cumpre suas leis; um Deus: TODO-PODEROSO, que torna todas as coisas possíveis; um Deus: soberanamente JUSTO e BOM, que criou todos os seres em igual forma, simples e ignorantes, dando-lhes as oportunidades e os meios necessários ao seu aperfeiçoamento: “Por mim mesmo juro – disse o Senhor Deus – que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva.” (Ezequiel c33v11)
Portanto, a Doutrina Espírita nada mais é que uma doutrina Cristã. Que tem em nosso senhor Jesus o guia e modelo; que orienta ao homem à busca pela perfeição por meio de seu melhoramento; que nos ensina que as tribulações da vida são instrumentos, divinos, usados para nosso aperfeiçoamento e que tem origem em nossos próprios erros; que cada ser que cruza nosso caminho é também uma criatura dele, pelo qual tem o mesmo zelo e apreço; que aquele que me aborrece a existência é meu irmão, e que também merece o perdão; e por fim, que a lei de causa e efeito é uma lei universal, de que tudo que plantamos, bom ou ruim, haveremos de colher. Pois no Tribunal Divino não existe injustiça, muito menos impunidade!

“Senhor, permita sempre que a luz da Doutrina Espírita e as que emanam do coração dos que, verdadeiramente, te dão testemunho estejam sempre a me clarear os caminhos.
Que meus irmãos, do plano espiritual, sejam incessantes a me incitar e inspirar na prática do bem e do amor.
Que eu jamais venha a ter a pretensão de guiar o meu próximo sem antes lhe dar o bom exemplo.
Que meus defeitos sejam sempre visto como falhas pessoais e que não venham, em momento algum, denegrir a pureza da Santa Doutrina.
Que ao dar testemunho da tua grandeza não carregue comigo os estojos da vaidade, da soberba e da arrogância, mas como à quem sempre está ante a tua face com a simplicidade do publicano à te rogar:
`Ó Deus, sê propício a mim, o pecador!"

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Por : R.S.DURANT DART 


"Se os cristãos de todos os tempos encontraram dolorosas situações de perplexidade nas estradas do mundo, é que, depois dos apóstolos e dos mártires, a maioria tem cooperado na divulgação de falsos sentimentos, com respeito ao Senhor a que devem servir. Como o Reino do Cristo ainda não é da Terra, não se pode satisfazer a Jesus e ao mundo, a um só tempo. O vício e o dever não se aliam na marcha diária.
Que dizer de um homem que pretenda dirigir dois centros de atividade antagônica, em simultâneo esforço?
Cristo é a linha central de nossas cogitações. Ele é o Senhor único, depois de Deus, para os filhos da Terra, com direitos inalienáveis, porquanto é a nossa luz do primeiro dia evolutivo e adquiriu-nos para a redenção com os sacrifícios de seu amor. Somos servos dEle. Precisamos atender-lhe aos interesses sublimes, com humildade. E, para isso, é necessário não fugir do mundo, nem das responsabilidades que nos cercam, mas, sim, transformar a parte de serviço confiada ao nosso esforço, nos círculos de luta, em célula de trabalho do Cristo. A tarefa primordial do discípulo é, portanto, compreender o caráter transitório da existência carnal, consagrar-se ao Mestre como centro da vida e oferecer aos semelhantes os seus divinos benefícios."

***
Espírito: Emmanuel.

Médium: Chico Xavier. 
Livro: Caminho, Verdade e Vida. 

Se é pecador eu não sei; o que sei é que eu era cego mas agora vejo” (João c9 v25)
"E, se Satanás se levantar contra si mesmo, e for dividido, não pode subsistir; antes tem fim." (Marcos c3 v26)

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